quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Entrando em um sonho


Contemple abertura. Onírica, beije a mão fria da noite.

Agora e sempre. Deslize entre a névoa do inconsciente.

Absorva a imaginação que se perde no ar,

nas areias perpétuas que fluem entre suas formas.


O espaço vagante goteja entre as umbras tempestuosas.

E nós, nos banhamos de poeira onírica.

Uma figura surge, com diversas formas sinuosas,

Exibindo destinos supostos em atuação satírica.


Um dia. Levo-te para bem longe.

Na minha queda na eterna espiral,

pois, eu ainda tenho sorriso de monge

e no pensamento a verdade visceral.



Bom dia pessoal. Bem, como perceberam as coisas estão meio paradas por aqui. Sim, o final do semestre esta ai e nós todos neuróticos e surtando. Mas em breve teremos tempo de sobra, por hora, deixo essa criação para vocês.



Anatole, o joker dos olhos faíscantes.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Uma cidade e um sentimento coletivo.


Presença

No amor e na paz,

as questões profundas e decisivas

fazem mais sentido para todos

quando aqueles que as vivem

,se doam sem ser tolos

e suas convicções não se agridem.

E nos colocamos onde o horizonte

que parece imaculado e impossível,

é feito um vento cortante,

por mais belo e sibilante

captura nosso semblante.

Colocando-nos a prova da verdade

em fragmentos da nossa realidade.

Mas mesmo na preguiçosa neblina,

banhado por um filete de luz.

Em uma cidade coberta de cinzas...

A tua presença ainda é sentida

Penetrando nosso âmago,

Rasgando nossa carne quente,

assoprando malicias, como algo displicente.

Depois tu abandonas nosso sonho,

então, somos só órfãos oníricos ?

Sozinhos. Na luz do dia medonho.

Sofrendo os sentimentos etílicos.

domingo, 21 de novembro de 2010


sublime teu espaço ao lento
o semblante relaixado se defaz
ao sabor do vento

poesia noturna escondida atras dos morros...
perambulando na tua face... soturno é o teu enlace
brilhando feito constelação... de impulsos na neblina
viaja dentro da cor e descobre o traçado da tua sorte

neblina...neblina..neblina...
obscura neblina suavizando a sua rotina
por de traz do cinza existe uma cor sem anelina
uma frase sem segunda chance...um olhar respirante

eterna sensação obscura e exitante...
um mergulho no escuro de traz da cabeça
um rodopio na esquina da certeza...

benção do caos e da clareza me encontrem...
na poesia atráz do sonho... perto do lago.
escondido pelos cercados farpantes...
onde encontro o meu ser sempre variante.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um poema, uma cor e um desejo.


O paraíso é vermelho

Amor da minha vida, que tanto desejei durante os longos anos de rotina. Amor que fez tudo ter sentido, transformando uma mortalha em um raio de sol avermelhado. Fio algo maravilhoso, ela surgia caminhando delicadamente, tal destreza e beleza de uma gata. Se alguma essência criadora a fez foi a mais absoluta, e tenho certeza que está sacrificou toda sua centelha perpétua no exato momento que você nasceu.

Você a observa e quase sente a maciez de sua pele, um veludo imaculadamente branco. Quase ouve o coração falando baixinho coisas, que acredito ser a verdadeira herança do paraíso perdido.

... mas era o paraíso vermelho

o que me fez sempre continuar

na estrada sem fim, em um forte devaneio,

que se rompeu quando ela disse me amar.

Então surgiu amor, esperança e alegria

em um mundo que era fantasia

, no qual, eu era um a cada dia.

Queria que você se elevasse ao nirvana,

lugar de tudo que é perfeito e absoluto

como era todo dia da semana.

Sem noites frias e gosto de luto,

somente o raio de sol avermelhado,

surgindo ao meu lado.


Para Gabi. Com toda sinceridade que me é permitido.



Aí está. Como eu havia prometido, um poema para minha namorada ou para todos que partilharem desse sentimento. Agora tenho de me retirar, o trabalho me espera.

Amanhã, um poema sobre a cidade, a cólera e nossas vidas.

Tenham todos uma boa tarde.


"Ela flutua, em meu coração"

Anatole, o joker dos olhos faíscantes.


terça-feira, 16 de novembro de 2010


blindagem meu amigo se chama assim o teu nome
eu vi escrito por de tras dos teus serenos silencios
povoados eram os teus olhos...
eram gritos tentando e tentando...
penetrar o amago da tua distancia...e do medo...
que eu nem sei bem onde fica...
mas que finca forte... o teu peito
no tropeço...do orgulho chora a tua ferida.

sorria e jogue o punhal fora!

voltando a escrever... vamos tentar algo bem intuitivo
arrancando um pouco da loucura do inconciente para o verso


a sombra se enrosca com a luz rosca
na roxa sensação daquela moça
se encosta na sua coxa e lhe rouba
do gosto o beijo..do olhar... o apego...
que fica no final da garrafa vazia

da sombra a indecisão...
que surfa na sua facil comoção
perdida..a mais pedida...
sempre perdida...agora encontrada
em luz purpura sombreada a tua sorte
se fez na boca de um arlequin ousado

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Novidades.



Prelúdio.


Boa noite seguidores e visitantes ocasionais. Meu nome é Eliezer Fernandes, historiador e escritor (bom, eu tento pelo menos), e a partir de hoje, desse momento, tenho a honra de anúnciar que também sou parte do blog Poesia In Versionista e irei trabalhar divulgando a poesia, o conto e toda e qualquer forma de expressão artistica que minha mente e corpo conseguirem materializar.
Antes de mais nada, gostaria de falar a respeito deste que além de criador desse blog, é meu irmão, amigo, companheiro de longa data, Anderson Ferreira, ou alguns de seus inúmeros apelidos e formas constantes que sua aptidão pela arte lhe permite se transformar poeta, escritor e ator. Embora não seja a primeira vez que trabalhamos, esse é um trabalho sério dedicado, como já mencionei, a toda forma de expressão. Há dois anos atrás, já haviamos trabalhado juntos sob o nome de In-Versionista, porém, naquela ocasião o nosso foco era o teatro e seus impactos sociais e mentais, e afirmo que realizamos um bom trabalho de onde sairam diversas inspirações posteriores, não esquecendo nunca das amizades e experiências que compartilhamos. Nossa amizade desde cedo foi marcada pelos nossos interesses em comum em música, literatura, rpg e a paixão pelo inominavel sentimento artístico que nos guia entre linhas simétricas e aventuras pela cidade ou, até mesmo, nosso gosto por namoradas ruivas.

Cai a noite, então a cidade...


Seguindo essas boas direções, comecei a produzir em forma de contos e, recentemente, poesias também. Que considero uma forma de expressão rápida, imediata e inegavelmente apaixonante. Quanto aos contos, bem, considero essa minha expressão favorita. Um mundo no qual retrato a cidade, a noite, e seus inúmeros universos, pseudônimos, sentimentos e facetas. Estes contos estão sendo acrescentados na minha futura, assim espero, coletânea de contos e poesias, provisóriamente, intitulada; Noite:Crônicas sobre a Cidade. Pois, como sabem aqueles que peregrinam por suas sinuosas ruas, ela está viva, e nossos vidas são influênciadas e influênciam seu espírito, criando essa atmosfera de paixão, surrealismo, psicôdelia e verdades viscerias, enfim, vocês brevemente saberão.

Portanto, nesse trabalho, cavaremos fundo, penetraremos o âmago do nossa alma onde fica nossa natureza mais elevada, bela e envolvente, porque, entendemos que não somos meras criaturas resultantes de uma evolução de mais de 50 milhões de anos. Compartilhamos uma coletividade e afinidade, portanto, quando é de nossa vontade, acabamos todos nós nos tornando algo singular e em sintonia mas sem obstruir a consciência do próximo, e sim, somando ao máximo.

Últimas considerações.

Bom, por hoje é só, mas em breve estarei aqui publicando minhas autorias.

Dedico esse post a essa nova e longa parceria e, principalmente, a minha namorada, Gabriela, com a qual reatei as linhas do amor que nunca deixei de sentir por ela, e que é também minha musa inspiradora. Gabi, te amo minha farfalla, bella.

Aliás, meu próximo post é um poema dedicado a ela. Sim, eu sou brega. Mas amo ela e faço questão de demonstrar ao máximo.

Boa noite.

"Sonhem junto com a cidade, perambule com a noite."

Eliezer S. Fernandes.




domingo, 31 de outubro de 2010






Para vermelhinha faiscada

Em ondas curtas
Alternadamente sutis
Teus versos me levaram
A soltar esse sorrir

...que no meu peito resguardei
Sem medo de perder...Assim guardei

Sem medo de saber
Sem saber o que temer
Pelos teus caixos raiados
Fiz do meu porto...
Um mar mais calmo

Nessa procura...
Que só encontrava amargura
Encontrado fui pela tua ternura

Dos teus olhos que eu já sabia
Fui encontrar o que num remoto dia
Eu entedia e sabia que me completaria

Assim me lembrei...
E na minha vida...
eu te reinventei!
Porque de ti e da nossa paixão
Somente existiu a invenção...

Mas o acaso quis com a sua ironia
Que realizada fosse a nossa ousadia

E agora meu mundo pula de emoção
A minha vida se tranformou em ilusão
Que sem eu perceber agora se torna
A certeza que brilha no meu coração

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

seculos atrás eu via essa menininha de olhos tristes e encaraminholados como os seus cabelos...vermelhos de faiscado, que eu gostava de ficar olhando e me imaginando conversar com ela.mas naquela época eu era uma criatura arredia de mais achava que tudo ia me machucar. mas eu sabia que um dia ela ia crescer e eu tbm, e sabia que quando cresceçe as pessoas não iam me tratar do jeito que tratavam porque eu ia ficar forte o suficiente pra não deixar.
bluft! fiquei mais forte
mas onde estava a menininha?????
como ela disse as vezes eu sumia
e coisas aconteceram tempos mudaram
Quando reencontrei ela fiquei me perguntando
se a paixão platonica que eu tive era correspondida...
me perguntei, mas não respondi, dai vc passou e eu não olhei o suficiente.
eu não teria respondido se não fosse quando um amigo teve a ideia de ir no galpão e estava tocando a tua banda, vc cantou rimas vazias e nos seus olhos eu encherguei que eu era correspondido. fiquei muito feliz [:

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

te pego com jeito ...
te faço carinho com força
sorvo todo teu geito...
teu beijo de moça.

o teu decote
a minha sorte
a tua saia aberta
a minha cama ...
que náo é secreta
faz da tua vontade
a minha oferta.
há esse teu geitinho menina
incendeia e faz fluir a rima
da poesia que toca e transpira
na dança do acasalamento...
eu me rendo!

o teu suspiro...um respiro.
das linguas que se intercalam.
que se percorrêm...que se envolvêm
que se cruzam...que se acusam...
de querer sempre mais!
pelos teus linhos bicudinhos
...escorrendo no escurinho
sanando teus gemidos baixinhos
o amor molhado no leito quentinho


te fazer berrar...
e na troca do olhar
a energia se faz circular
ela cresce sem exitar
até na satisfação...
a gente se estourar

domingo, 17 de outubro de 2010

o chifrudo mirava a balança calculava mas o macaco errava o alvo....
o chifrudo ficava com raiva...o macaco ficava com medo...e o juiz tentava acalmar em vez de julgar.

o juiz mandou o chifrudo calar a boca e mandou o macaco jogar a pedra de novo, o macaco acertou e depois tirou onda com o chifrudo.

o chifrudo ficou irritado com o macaco virou as costas e foi embora.... o juiz decretou que os dois fossem acorrentados juntos... e hj eles são amigos.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

diagrama letrado da realização:

Poder... da vontade
força... da verdade
verdade...da poder
vontade... da força
força...da poder
vontade...da verdade
E a raiva e o vermelho
Que ficou aqui preso
Escorreu-se pelos meus
Pulsos...olhos e sorriso

De irônico brilhou o canto da boca
E a cicatriz faiscou de coragem
Sentiu o chão e soube da realidade

Do menino indefeso o tempo inteiro
Do guerreiro guardado com medo ...

A sua maldade se desfez em coragem
E o homem sorriu em plena liberdade

E hoje o espelho refletiu diferente
O mesmo que antes faltou vontade
Agora consciente do seu poder de verdade

terça-feira, 5 de outubro de 2010

oxeeeee quem te viu quem tê vê heim Anderson? aweaweaweaweaweawe
tava saindo da aula escutei uma musica de pagode ela me inspirou...quem sabe vira musica [:....

Te quero como minha namorada

Faz o brilho do teu rosto
Amanhacer de prazer na minha alma

Como é que eu posso dizer que te amo
Se você me olha tanto faz...

Vamo amanha na quebrada
Dar aquela disfarçada

Faz de mim a tua calma
Sai do salto e te entrega de assalto

Deixa de ser boba
Eu ja vi no teu olhar
Que você se derrete...
Só de me tocar

Canta no meu colo...
Enquanto eu te defloro

Só nunca se esqueçe que eu te quero...
Como minha namorada!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

monize saiu de cena com seu simples chapeu de veludo... encorrascado da sua alergia ao publico.
Soube ele naquele momento que a atriz do seu "show" não voltaria a brincar com seus personagens.
ela iria pra casa...serviria um copo de wiske e na fuligem do seu cigarro repensario o seu breve passado... definiria o quanto foi machucada e de que forma encararia o mundo apartir de agora.
Se fecharia para algumas pessoas...usaria cada vez mais a mascara de inacessivel...inatingivel...
Iria refugiar-se ela na companhia dos amigos mais comfortaveis...
eles tambem se apegariam firme a ela... formando uma corrente para protege-los desse mundo espartado...pontudo e cinza.
Não voltaria numca mais ao teatro...
O enjambrador de sonhos que fique com suas ilusões.
Brincando de trocar a cor das situações...imaginando que pode refazer a teia das limitações.
O inverno esta chegando Monize presisa armazenar carinho e comforto.
O louco que acredita que com sua alegria pode transmutar o frio que espere do lado de fora...

sábado, 18 de setembro de 2010

Um mago controlador de sonhos? Ou um... xamâ fluidor da vontade dos espíritos?
Nessa noite me vi como os dois...e tive medo de ser um ou outro....talvez algo no meio do caminho?????? Eu vi também a arvore milenar mostrando sua reza de conhecimento antigo pra mim

domingo, 29 de agosto de 2010

cada vez que uma coisa te toca
ela te incorpora
e não tu que incorpora ela
nós deixamos a coisas viverem dentro de nós
elas existêm por causa nossa
e se alimentam do nosso ser

escolha as suas verdades
não de ouvidos ao medo
se te mantives em ti mesmo
não há o que temer
o medo é um intinto primitivo que abita nosso interior a eras
o segredo da chave do poder da vontade esta em controla-lo
para isso vc deve explorar a sua mente...
mesmo as partes escuras e desconhecidas...
e irradiar luz purpura através delas...
No meio das estradas crescidas de limo verde... despacho as astúcias escondidas... num par de ramos verdiscantes... eloquenciando o restante da premissa pelo bico dos beija flores pra se esconderem atrás de outras premissas.... pra eu poder por elas procurar novamente

Serão pra sempre teus os escalpos sorridentes... esta-pados na busca pela escuridão
Para revela-la de seu mofo rançoso a luz do sol... e num sopro de cor ela se desfazer até chegar em partículas inatingíveis da compressão humana... e daí elas sejam absorvidas pelo limo e resultem em estradas verdilhantes

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

É os teus livros ... serei com um deles
Um livro de historias infinitas...
Para viajar dentro de você...
Conhecendo teus paises mais distantes
Conversar em todas as tuas línguas
Ser parte do teu povo e gritar nos momentos de euforia
Ser assessor dos teus príncipes e princesas
Mandar o tempo todo cartas me auto-recomendando
Para estabelecer uma democracia do carinho
Afirmando a ponte entre os nossos mundos
Que sejam abolidas as nossas fronteiras
Que os postos e impostos de vigília
Não impeçam nossas trocas de energia
Que as nossas culturas entrem na expansão...
Da nossa generosidade... mutua compreensão
Que a nossa arte ecloda...pulverizando os campos
Que as minhas bromélias brotem ao lado dos teus cravos
Juntinhas de raízes agarradinhas curtindo trocar afagos
Elas cresçam...floresçam e semeiem a sua vida...
E que as flores frutos da “nossa” democracia...
Se espalhem por ai... e com sorte tenham os teus olhos meigos e o meu sorriso bobo

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

qual é o poder
De uma oração...

È do tamanho...
de todas frases
Da persistencia da imaginação

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A senhora maria que agora tenho tanta vontade amar que mal cabe dentro de mim
A senhora Maria que agora queria carregar no meu abraço para os paises mais coloridos
A senhora Maria com quem queria agora queria me emaranhar num fluxo sorridente
Ao sabor do teu doce cheiro Maria quero fazer da minha vida uma fonte de amor infinita....
....para distribuir aos quatro cantos do mundo

domingo, 22 de agosto de 2010

Minha alma se silencia... num embalo sereno a contemplar as pequenas espumas que se permitem alcançar o final da onda.
Mesmo porque hoje é um dia ensolarado de ares aconchegados e despreocupadamente satisfeitos.
Distantes os dias em que o mar entregue as paixões do vento se faz uma explosão de ardores a se espatifarem na insolidez da procura... na insensatez da ausência.
Vou catar as conchas e estrelas caídas na encosta do rochedo... Vou pedir para que elas manifestem em seu aroma...os sonhos e os anseios dos enamorados ....que pela benção dos céus ou a sorte do mar... puderam ter a graça de a pés descalços entre as espumas e a areia, encontrar a plenitude do ritmo certo entre o andar e o contemplar.
Vou enfeitar o meu aquário com pulseiras e colares feitos daquilo que o mar trouxer para mim.
E das estrelas caídas que riscarem o céu vou deixar que conduzam a minha fé para onde bem entenderem, porque elas sabem se desviar dos buracos negros reluzentes como ouro.
De ouro minha alma não vive, ela vive de sorrisos, ela vive de compreensão... ela vive de amor.
Começo a ser invadido por uma freqüência de sobriedade
Começo a perceber que os degraus da onde me jogo.
Na busca incessante por mais um pouco de vaidade...

Têm me deixando marcas que não são indiferentes.
No meu corpo....na minha mente...no meu amor
Me machucar pelo prazer de me ver escorrendo...
É um ato estúpido...Típico de quem já não acredita.
Se não vê beleza no amor... vê na destruição.
Se não se sente realizado amando...
Alcança a sua plenitude destruindo.
Se não têm coragem de destruir...destrói a si mesmo.

Compaixão não é complacência
Vou fazer da poesia a minha ciência

É um risco de vida...
Fervilhando ao sabor da brisa.
Olhei pro céu e achei que fosse marte...
Mas era lua que brilhava laranja...
Me sintonizando ao sabor da sua dança

domingo, 15 de agosto de 2010

A Lenda da fada kaúna
Èssa é a historia de como me foi dada a benção de ter kaúna junto de mim
Em vez de começar contando a minha própria historia vou contar como kaúna veio a se tornar o guia que abriu os caminhos da magia divina para mim.
Káuna é muito bonita sua voz pode encantar e suavizar mesmo os corações mais brutos.
Mas o que a maioria não pode imaginar olhando para káuna é que ela um dia também já foi uma pessoa...
Kaúna é menina de olhos doces que vivia na floresta junto dos seus.... o povo que adorava e temia os espíritos antigos...Mas não os entedia...Mal sabiam eles que metade dos esforços que faziam para agrada-los eram indiferentes a real influencia que os espíritos tinham sobre as suas vidas.
O povo de kaúna acreditava que os espíritos tinham direito de vida e morte sobre o homem. Kaúna nascera em uma condição diferente do que a maioria dos que por esta esfera transitam...Uma condição difícil e complicada...Ela nascera carregando consigo a semente de uma mudança...Uma transição de consciência...Que poderia trazer uma existência menos sofrida ao povo de kaúna.
Isso se conseguisse vencer os todos os preconceitos e resistências que a gerações eram transmitidos camuflados sobre o manto da tradição. Suas chances eram mínimas...

Kaúna desde os seus primeiros anos possuía uma afinidade incomum para com as plantas e os animais.Quando com apenas duas primaveras sentava-se na frente de sua casa sobre olhar vigilante de sua mãe...os pássaros e pequenos mamíferos se aprochegavam dela curiosos como se houvesse algo na menina que eles nunca haviam visto antes em qualquer outra menina.
Ela os retribuía com o carinho que sua essência doce possuía de sobra.Logo das primeiras vezes do ocorrido...a mãe de kaúna alarmada espantou os animais...mas feito isso a menina abriu um berreiro levando horas para que ficasse quieta. A mãe de kaúna então notou que os animais não há faziam mal... e então decidiu permitir que kaúna brincasse com eles.
Embora achasse muito estranho...pois em sua tribo ninguém enxergava os animais como algo diferente de comida ou perigo de “virar” comida.
De qualquer forma era melhor ter uma menina estranha do que chorona.
O pai de Kaúna não partilhava da mesma opinião da mãe ele via com grande irritação o comportamento da filha.

Conforme kaúna foi crescendo e pode correr pela floresta ela o fez com grande entusiasmo...a amizade que tinha pelos animais demonstrou-se pelas plantas também.
Agora além de seu pai a tribo inteira enxergava kaúna com estranheza...principalmente quando a viam ter tanto cuidado para não pisar...machucar ou arrancar qualquer tipo de planta.
Uma coisa hei de dizer: Era lindo o jeito como kaúna corria pela floresta....ela parecia flutuar por entre a mata de tanta que era a leveza que havia em seus passos.
Mas em uma tribo onde até as mulheres eram incentivadas as violências...para que em tempos luta pudessem demonstrar seu valor... a doçura e a leveza de kaúna eram tidas como mostra de fraqueza. As outras meninas que brigavam constantemente em busca de auto-afirmação encontravam em kaúna uma adversária difícil de ser superada... pois mesmo que elas a agredissem constantemente ela não revidava e tão pouco se sentia intimidada.
Mesmo as feridas que marcavam o corpo de Kaúna não há desviavam da mensagem que ela trazia consigo. |Uma mensagem de respeito e amor pela vida...uma mensagem de compreensão e entendimento...essenciais para superar o medo... que como uma doença consumia o seu povo.

As plantas diziam a kaúna seus nomes...ela sorria e as beijava...suas feridas cicatrizavam com uma rapidez surpreendente. Ela começou a perceber que conforme a personalidade da planta ela agia de forma diferente sobre seu corpo....aos poucos Kaúna foi aprendendo a curar.

Agora kaúna já havia completado dez ciclos de chuva e seca... a irritação de seu pai depois de chegar a um ponto critico começou a se transformar em desinteresse...ele quase não olhava para a filha...que já não mais chamava de filha...ele tambem afastava-se da mulher a quem culpava por ter lhe dado apenas uma filha e ainda por cima tão fraca e submissa.
A mãe de kaúna relutou durante muito tempo contra a estranheza da filha... mas inevitavelmente começou a ver algum sentido na sua conduta. Embora não compartilhasse isso com ninguém ela nutria grande carinho pela filha e uma ponta de orgulho.

Nós últimos tempos há habilidade de curar tinha crescido generosamente em kaúna. Além de curar a si mesma ela começou a curar os animais...que as outras meninas maltratavam para entristece-la .
Ela lamentava não poder fazer o mesmo pelas pessoas de seu povo...que desconheciam quase completamente o poder das plantas. Em vez de plantas eles faziam cerimônias onde muitos animais eram sacrificados e seu sangue oferecido aos espíritos da morte para que acalmassem sua ânsia por sofrimento.
Quando Kaúna já quase possuía idade suficiente para participar da sua primeira grande urgia... o povo de kaúna entrou em guerra com o povo da montanha.
Todos os homens e meninos da tribo pintaram-se com sangue e foram para a batalha...dispostos a darem suas vidas em nome da vitória.
As mulheres ficaram na aldeia prontas para a batalha...caso ela se estendesse até ali. Todas menos uma: Kaúna chorava no mato abraçada em um símio grande escalador de arvores.
Depois do primeiro dia de batalha quando kaúna voltou para casa recebeu uma noticia que arrancou o chão de seus pés...nesta tarde seu pai havia tombado em combate.

Mesmo que seu pai a desprezasse ela o amava...assim como amava todo ser vivo exixtente.Kaúna sentia uma angustia imensa por não poder ter vencido a indiferença do pai... e agora... ele estava morto.
Aos soluços kaúna adentrou a morada verde e se deixou ir até que suas pernas não agüentassem mais...e caiu.Quando acordou os animais haviam lhe trazido frutas...ela esforçou-se para comer e com dificuldade conseguiu nutrir ao menos um pouco seu corpo cansado.
Depois de três dias desacordada Kaúna despertou... quando olhou para o lado teve uma surpresa... o grande gato negro...animal mais temido das matas a encarava olho no olho tão de perto que ela podia sentir seu hálito quente em seu rosto.
Kaúna soube instintivamente que deveria voltar para sua aldeia.

Quando kaúna retornou a sua aldeia encontro um alvoroço imenso...sua tribo perdia a guerra.. seu principal guerreiro aquele que diziam ser filho dos espíritos do fofo jazia em cima de um leito mortalmente ferido.
Muito sangue já havia sido derramado na tentativa que ele se recuperasse... mas de nada adiantou. Os chefes da tribo temiam que sem o guerreiro do fogo seu povo não pudesse vencer a guerra.
Era chegada a hora que Kaúna teria a sua grande chance. Ela rapidamente foi te a cabana onde se encontrava o grande guerreiro.Na porta ela foi barrada pelos homens que o guardavam.
Ela tentou explicar a eles que poderia cura-lo... os homens riram e lhe perguntaram se ela possuía algum contato com os espíritos antigos...ela não exitou respondeu que sim.
Embora nada soubesse sobre espíritos antigos...ela não podia deixar uma vida se escorrer. Ela respondeu com uma convicção tão grande que os homens despencaram de sua ironia e resolveram chamar seu chefe para que ele julgasse a veracidade da afirmação proposta por kaúna. Quando o chefe apareceu kaúna lhe suplicou que deixasse ajudar....disse a ele que na pior das hipóteses o tratamento com as plantas não surtiria efeito e que se este fosse o caso ela se responsabilizaria inteiramente pelo ocorrido.
Como aquele homem já se encontrava em níveis avançados de desespero ele resolveu aceitar a ajuda de Kaúna.

Então káuna foi correndo até a floresta ... colheu as plantas que necessitava e retornou rapidamente...aplicou uma mistura de ervas sobre o ferimento e cantou durante a noite inteira uma musica que havia aprendido com as arvores que moram perto do rio.
Ao amanhecer o grande guerreiro já se encontrava longe das garras da morte.
Todos na tribo festejavam o feito de kaúna....CONTINUA

quinta-feira, 29 de julho de 2010

olhando ums cadernos encontrei ums poemas que escrevi ano passado...



Onda de amor

Por onde andara...
A onda de amor??

Para aquecer a espera
pelo fundo do poço....

O despencar é imenso
O despertar é intenso

chorar é sentir fazer-se...
presente no constante fluxo...

De se auto-avaliar
No espelho da alma
Que existe por de trás
De todas as ilusões...

E não conseguir aceitar...
Que o mostro ali na frente...
somos nós mesmos...

Mas tentar para poder crescer...
E receber a onda de amor....
Que se irradia pelo universo...
Em suas mais sutis formas.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A menina que carrega uma bomba
E quando explode uma surpresa!
É o seu sentimento que se expande...
Em um clarão de rareza...

Associando sons e cheiros...
ela vai se reciclando...
pelas entrelinhas das pessoas
ela vai poetizando...

mergulhando de cabeça...
no sentimento do mundo
Adentrando as estancias
sutis do ser-profundo

como poderia ela...
viver com tudo isso..
que doi e que revolta!
mas que as vezes é muito bonito.

Sem que de vez em quando...
Berre a sua sinfonia!
Que não têm meios ou esteticas..
Para ser transmitida!
Mas com palavras ela tenta...
Traduzir aquilo que seus lindos olhos
Só podem dizer com lagrimas.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu sinto como uma guerra
Todo esse sentimento
Procurando uma fresta
Pra se escapar de dentro de mim...

Toda vez que olho por dentro dos seus olhos
Uma imensidão de significâncias me invade
Me dizendo tanto do que gostaria de saber de vc


Tenho tanta vontade de saber...ter...ser
De tudo quanto vibra e aflora
Pelo mundo afora...
Tenho tanta vontade presa dentro de mim
Louca de vontade de sair gritando!

Mas ela continua...
Aqui presa...contida e silenciada
Às vezes eu choro de raiva
Às vezes eu corro pelado no meio da noite
Uivando como um lobo louco
Que tirado o seu chão se corroi
Por algum bueiro cinza

Às vezes quando ando pelas estâncias da vida
Eu me acampo por algum ponto de encontro
De sorrisos e substancias...
Dessas que se transmitem pelo ar
Numa leve e sutil dança de essências
Que eu não sei dançar...

E tudo que vejo, escuto e sinto diz tanto pra mim...
E são tantas as coisas que eu tenho pra contar...
É tão grande a minha vontade de compartilhar
Mas de que me adianta tanta vontade de amar?
Se presa aqui dentro de mim ela não me serve de nada!


Por isso escrevo estas palavras... com um punhado de fé e um risco de luz
E mando entregar onde se fabricam todas as coisas.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Que seja doce
Dentro de mim
Que seja doce
Amanhã...
A minha boca e os meus olhos
Que seja doce
Esta noite...
Em meus sonhos...
Que sejam suaves os nossos momentos
Que sejam meus e teus os movimentos
Que se cruzam...
Que se usam...
Que se intercalam a estar...
Abraçados na imensidão do teu do meu...
Olhar...
Que seja sutil a nossa gentileza
Em dizer...
Aquilo que as palavras nem precisam...
Saber...
Que seja sempre assim...
O que eu não posso enfim...
Deixar de ser... De viver...
Por mais que eu minta
Por mais que eu fuja
Não posso deixar de tornar real
A minha imaginação...
Onde eu...Onde você...
Flutua como uma nuvem
Sem direção...Sem conclusão...
Mergulhado no tempo ausente...
Da minha fé...
Te tenho sempre aqui comigo...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Filtrando-se num simultâneo momento...
....singelo e interrupto
Bendizendo o despertar ....do dia de amanhã
Num sóbrio momento....Tentando se afastar
Do esquecimento da noite...das ilusões do medo
Consciente do percurso...Determinado em não cair
Nas mesmas desculpas e nos mesmos ressentimentos
Pedindo fé aos sonhos... para que o amor que existe dentro de mim...
Consiga sair e alçar vôooo... levando-me na sua garupa
Porque assim guardado ele não me serve para nada

domingo, 13 de junho de 2010

eu não sei onde esse projeto vai dar...mas me sinto muito livre escrevendo dessa forma

parte 1


Nos sonhos desta noite eu corria por um campo já conhecido...

Nas diversas poças da água que existem por lá eu procurava uma que possuísse profundidade suficiente para que a vida se desenvolva.

No final deste campo existe um lugar, que proibido desde a minha infância, abriga um rio que me carrega para outras terras onde lagoas e mares transbordando de vida me esperam.

Mas nessa noite eu não pude chegar até lá, havia cachorros vigiando o campo, eles me expulsaram.

De resto fiquei vagando pelo escuro da minha inconsciência...

Permute o corpo com a mente, transforme a vida em sonho, tome a consciência do vazio da noite.

* * *

Atrás da minha casa existe um campo...

Quando eu sonho esse campo também existe...

Mas de forma diferenciada do outro lá encontro minhas fantasias de criança.

* * *

Quando eu era adolescente eu e meus amigos freqüentávamos um cemitério.

Lá dentro experimentávamos situações que possuíam uma intensidade fora do comum.

Lá dentro eu sorri... Chorei...Eu me machuquei...Vomitei as coisas que eu tinha medo de viver.

* * *

Quando sonho eu encontro o cemitério que era o refugio das minhas contidas loucuras, mas em meu sonho existe um grande prédio no centro do cemitério... O prédio me traz a idéia de um castelo...Dentro deste castelo existem escadas que se desenrolam por incontáveis refúgios subterrâneos.

Quando eu acordo eu tenho a impressão de que esse castelo realmente existe!

* * *

Quando eu era criança eu possuía uma grande curiosidade sobre o que existia no campo...

Mas meus olhos só podiam enxergar até um ponto, o que existia depois minha imaginação preenchia com as mais diversas possibilidades.

Então fugidos de nossas mães eu e meus amigos fomos ao campo saciar nossa curiosidade...Andamos e andamos sem muito encontrar até que o campeiro da fazenda nos avistou... Com medo dos tiros de sal nós fugimos.

* * *

Dentro do cemitério encontrava-se uma cripta com as janelas e portas pregadas...

Em certo momento em que a raiva era soberana a minha vontade eu golpeei incessantemente as portas deste prédio, e por algum motivo meus amigos acreditaram que eu estivesse preso dentro daquele prédio.

* * *

Às vezes quando eu sonho e me encontro dentro daquele prédio... o castelo...

Eu desço escadas e encontro pedaços de lugares conhecidos...Eu não sei como é possível que haja pedaços de um lugar dentro de outro lugar... E que não sejam exatamente lugares diferentes...Como se estivessem misturados...Como se estivessem ligados por aquela estranha sensação de vazio por aquela completa falta de propósito.

Dentro do castelo eu encontrei a antiga fabrica abandonada que figurava como um local de rebeldia na minha cabeça...Mas que quase sempre trazia situações de raiva e dor ao meu corpo.

* * *

Em certa noite quando me encontrava dentro de mim mesmo consegui adentrar sorrateiramente através do campo sem que notassem minha presença, alcancei a floresta que cerca o campo e nela descubro um riacho...sigo ele... desemboco na praia.

Na praia meus amigos aguardam a minha chegada...Sentados em volta de uma fogueira cantando...Eles brindam a alegria do momento. Quando me vêm saem correndo em minha direção...me abraçam... eles sentem saudades...eu me sinto uma pessoa importante.


CONTINUA...




quinta-feira, 3 de junho de 2010

versos escondidos
na jurisdição do ser

recanto
da vontade de ter

versos pagos
mistica troca de favores

entre o caminho e a conciência
Meu coração
É um posso de carinho
Transbordando de beijos
Se você se sentir sozinha
Precisando de um abraço
Ou de alguém que te leve as alturas
Pode-se deixar cair em meus braços...

Que eu te seguro!
Te tiro de qualquer apuro
E te levo pra ver o mundo...
Te faço sorrir... E te faço sentir a mulher mais amada
A mais desejada... E também a mais saciada...


Por falta de amor minha alma não secará
Na verdade ela quer mais é compartilhar
Pela tua boca viajar
Procurando os sabores mais inesperados
Descobrindo os amores mais descomplicados

by: Anderson... Ferreira
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