sábado, 26 de fevereiro de 2011

Serpenteando num instante


Serpenteando no impulso

De não ser ou ter que saber

O que fazer no próximo instante


Celebrando cada momento inconstante

De uma verdade renovada pelo jogo

De catar no escuro do fogo uma saída

Momentaneamente recortada da imaginação

Uma verdade não vivida e realizada em ilusão

É instante livre do julgo limitador de ser um só


Pra ser tudo que quiser

No momento que vier

E deixar ir quando partir

A hora de voar para o sonho

É apenas um momento a sós

É apenas o momento de estar

É apenas momento de ser... Uno com o tudo


É o meu momento de não ser ninguém!!!!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

onde o medo se esconde?

Onde o medo se esconde?

O que em ti ele rouba?

Aonde ele te impede de ir?

Quais foram os sonhos que ele desfez

No meio da poeira enevoada da preguiça?

Quais foram as magoas que ele cravou

Como algemas no meio da tua carne?

O que eu a faço agora?

Com esse sentimento de insatisfação

Eu junto todo ele...

E transmuto em esperança de vida

De saber que ele nunca mais me afetara

Da forma que me corroeu no passado

Mas mesmo assim o que será do meu amanha?

A insatisfação de saber que muito eu já deixei

Na expectativa enterrado, quem sabe pra sempre.



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Estação do desespero

Que me revira do meu aconchego


Aqui agora despenco

Dos meus queridos vícios coloridos


É assim eu agora seco e subnutrido

Pagando pelos sorrisos que pesquei no lixo

Sem um motivo real que valesse o risco


Que no agora balanceia as minhas alegrias

Com as frustrações e dores de um tolo solto

Num sopro como de sono a deriva no morno




Atolado na necessidade

Da sensação de insanidade

Simulada ou provocada

A deriva na simultaneidade

Das culpas inevitáveis a sobriedade


Solidão abalizada pelo orgulho

De ser uma ilha independente

De carinho ou caridade

sábado, 12 de fevereiro de 2011


Quem te faz sorrir

o que te faz feliz

o que faz a angustia ir embora

Relaxa seus músculos

anestesia sua consciência

desprende a tua tenção

do vago sozinho escuro

da confusão da sua mente

a solidão independente

um instante a sós consigo mesmo

um reparo inconstante do mesmo erro

a fumaça sem cheiro se perde no apego

o erro...o erro...o erro

sempre o erro...sem solução sem saída

em suas limitações inconclusivas

no nevoeiro eu achei ela perdida

faiscando o seu sorriso encantado

me pediu um abraço e pegou da minha mão

e saímos voando pelo infinito

meu braço se desprendeu e ela caiu

eu te espero aqui do outro lado

mas não te demores na fumaça

ela pode roubar tuas graças

em troca de uma ansiedade sem fin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...