quinta-feira, 29 de julho de 2010

olhando ums cadernos encontrei ums poemas que escrevi ano passado...



Onda de amor

Por onde andara...
A onda de amor??

Para aquecer a espera
pelo fundo do poço....

O despencar é imenso
O despertar é intenso

chorar é sentir fazer-se...
presente no constante fluxo...

De se auto-avaliar
No espelho da alma
Que existe por de trás
De todas as ilusões...

E não conseguir aceitar...
Que o mostro ali na frente...
somos nós mesmos...

Mas tentar para poder crescer...
E receber a onda de amor....
Que se irradia pelo universo...
Em suas mais sutis formas.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A menina que carrega uma bomba
E quando explode uma surpresa!
É o seu sentimento que se expande...
Em um clarão de rareza...

Associando sons e cheiros...
ela vai se reciclando...
pelas entrelinhas das pessoas
ela vai poetizando...

mergulhando de cabeça...
no sentimento do mundo
Adentrando as estancias
sutis do ser-profundo

como poderia ela...
viver com tudo isso..
que doi e que revolta!
mas que as vezes é muito bonito.

Sem que de vez em quando...
Berre a sua sinfonia!
Que não têm meios ou esteticas..
Para ser transmitida!
Mas com palavras ela tenta...
Traduzir aquilo que seus lindos olhos
Só podem dizer com lagrimas.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu sinto como uma guerra
Todo esse sentimento
Procurando uma fresta
Pra se escapar de dentro de mim...

Toda vez que olho por dentro dos seus olhos
Uma imensidão de significâncias me invade
Me dizendo tanto do que gostaria de saber de vc


Tenho tanta vontade de saber...ter...ser
De tudo quanto vibra e aflora
Pelo mundo afora...
Tenho tanta vontade presa dentro de mim
Louca de vontade de sair gritando!

Mas ela continua...
Aqui presa...contida e silenciada
Às vezes eu choro de raiva
Às vezes eu corro pelado no meio da noite
Uivando como um lobo louco
Que tirado o seu chão se corroi
Por algum bueiro cinza

Às vezes quando ando pelas estâncias da vida
Eu me acampo por algum ponto de encontro
De sorrisos e substancias...
Dessas que se transmitem pelo ar
Numa leve e sutil dança de essências
Que eu não sei dançar...

E tudo que vejo, escuto e sinto diz tanto pra mim...
E são tantas as coisas que eu tenho pra contar...
É tão grande a minha vontade de compartilhar
Mas de que me adianta tanta vontade de amar?
Se presa aqui dentro de mim ela não me serve de nada!


Por isso escrevo estas palavras... com um punhado de fé e um risco de luz
E mando entregar onde se fabricam todas as coisas.
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