sábado, 12 de fevereiro de 2011


Quem te faz sorrir

o que te faz feliz

o que faz a angustia ir embora

Relaxa seus músculos

anestesia sua consciência

desprende a tua tenção

do vago sozinho escuro

da confusão da sua mente

a solidão independente

um instante a sós consigo mesmo

um reparo inconstante do mesmo erro

a fumaça sem cheiro se perde no apego

o erro...o erro...o erro

sempre o erro...sem solução sem saída

em suas limitações inconclusivas

no nevoeiro eu achei ela perdida

faiscando o seu sorriso encantado

me pediu um abraço e pegou da minha mão

e saímos voando pelo infinito

meu braço se desprendeu e ela caiu

eu te espero aqui do outro lado

mas não te demores na fumaça

ela pode roubar tuas graças

em troca de uma ansiedade sem fin

6 comentários:

Daia Scarlet disse...

Gostei bastante dessa poesia, ela começa retratando uma especie de sentimento de alivio e fuga, e termina tranformando essa mesma sensação de fuga em algo perigoso que ao mesmo que pode te fazer fugir dos problemas (etc..) também pode te fazer mal..

Guri do Celeiro disse...

Você é um Poeteiro de mão cheia , hsuahuaha Brinks
Muito bom .


Http://pialoko.blogspot.com

ANORKINDA NEIDE disse...

Olá! Que bom ver movimento aqui e que não desisti de ter seu link! hehehe

Abraços e que venha a poesia!

Unknown disse...

Bela análise;
Sua poesia tem até um gosto de surrealista... Muito bom!
Só tive um dificuldade em ler o texto por conta da cor da letra... Talvez uma cor mais clara ajude! (só uma idéia)

;D

Waldry Henderson disse...

valeu pessoal! psé anorkinda tenho escrito(depois de um tempo parado) ultimamente vou dar uma passda no seu blog dar uma conferida tbm... sim carla minhas poesias já passaram por algum estilos ultimamente têm caminhado para o surrealismo...
ná proxima vou tomar cuidado com a cor da letra...valeu!

Kely Magalhães disse...

Surreal sua poesia. Amei o post e o blog. Seguindo moço.
Bjin ^^

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