quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Estação do desespero

Que me revira do meu aconchego


Aqui agora despenco

Dos meus queridos vícios coloridos


É assim eu agora seco e subnutrido

Pagando pelos sorrisos que pesquei no lixo

Sem um motivo real que valesse o risco


Que no agora balanceia as minhas alegrias

Com as frustrações e dores de um tolo solto

Num sopro como de sono a deriva no morno




Atolado na necessidade

Da sensação de insanidade

Simulada ou provocada

A deriva na simultaneidade

Das culpas inevitáveis a sobriedade


Solidão abalizada pelo orgulho

De ser uma ilha independente

De carinho ou caridade

12 comentários:

Tamires Santos disse...

Bonito, simples, pesado e ao mesmo tempo sútil...Muitas vezes temos pensamentos assim...

Tô seguindo aqui também.

Um beijo, uma ótima noite

M!sunderstood

Luis Sapir disse...

Muito interessante!

Unknown disse...

Caramba, meio pesado mas ao mesmo tempo verdadeiro esse tipo de pensamento.
Parabéns

Unknown disse...

DEu para sentir cada letra!
Adorei muito o que li!

;D

Macaco Pipi disse...

QUE FORTE!!!

Uvirgilio disse...

Nossa, simples, mas ao mesmo tempo tão bem estrurado. Um jogo de palavras incrível, enfim um texto.

CarolNeckel disse...

Muito bom esse poema!Tem muito sentimento, expressa intensidade em cada palavra!Vem da alma mesmo!Pude sentir as emoções de perto.Continue escrevendo, você tem talento.

Anônimo disse...

Preciso de umas pílulas dessas...

Seguindo.

Alex Azevedo Dias disse...

A realidade é uma plêiade de fantasias abissais e atoladas. Bacana seu texto!

Unknown disse...

simples .. curto coisas assim.
intenso .. essa é peça chave para prender o leitor :DD

Fabi disse...

muito bom!
meus pensamentos são assim... doidos e desorganizados.
sucesso
estou te seguindo
http://fabisocci.blogspot.com/

Samir disse...

Belo poema. Estou lhe seguindo.


http://sem--hipocrisia.blogspot.com/

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