sexta-feira, 11 de março de 2011

Lótus onírica







Sobrevoando a luz da lua

Procurando uma infinidade

De curiosidades sem cura




Deslizando entre as curvas

De uma densidade anuviada

Na monotonia do cair da chuva


Eu segui do fio a luz

De encontro ao luar

E encontrei as pernas

Desamarradas ao chão


Atei o belo seio a sombra

E joguei desfiladeiro abaixo

E assim se realizou a mágica

De fé diante dos meus olhos

O que era cinza e desgraçado

Desabrochou como uma lótus

Que na água se abre ao sagrado


E em todos momentos encontrei

O motivo e o caminho do ser rei

Na bruma que alumia a alvorada


Sem pertencer ou dominar

A casa que de direito é reino

Dos sem leito que moram no ar

10 comentários:

Amanda Lemos disse...

Muito interessante o blog !
Deixo o meu aqui caso queira dar uma olhada, seguir...;

www.bolgdoano.blogspot.com

Muito Obrigada, desde já !

Fabi disse...

esse tempo de ventania...

Anônimo disse...

belas palavras,belo poema!

Estou ajudando uma amiga na divulgação do blog, se puder comentar e ajudar...Abraço
http://gihcamp.blogspot.com/

Barbara Nonato disse...

Poesia perfeita com ilustrações perfeitas. De cair o queixo!
Adorei.

paradigmas universal disse...

As imagens equilibra as palavras.

bia santos disse...

Faço minha as palavras da Barbara, me encantei muito com as três flores lindas...

Aliadas as belas palavras de seu post, ficou realmente muito interessante...


Beatriz T.

Pedro Lima disse...

sou meio lento pra isso!!!

Pedro Lima disse...

sou meio lento pra isso!!!

Waldry Henderson disse...

psé gente alienada e sem cultura é lenta weeeeeeewswsewsewsase

Léo Bini. disse...

Curti *-*

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