segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Uma cidade e um sentimento coletivo.


Presença

No amor e na paz,

as questões profundas e decisivas

fazem mais sentido para todos

quando aqueles que as vivem

,se doam sem ser tolos

e suas convicções não se agridem.

E nos colocamos onde o horizonte

que parece imaculado e impossível,

é feito um vento cortante,

por mais belo e sibilante

captura nosso semblante.

Colocando-nos a prova da verdade

em fragmentos da nossa realidade.

Mas mesmo na preguiçosa neblina,

banhado por um filete de luz.

Em uma cidade coberta de cinzas...

A tua presença ainda é sentida

Penetrando nosso âmago,

Rasgando nossa carne quente,

assoprando malicias, como algo displicente.

Depois tu abandonas nosso sonho,

então, somos só órfãos oníricos ?

Sozinhos. Na luz do dia medonho.

Sofrendo os sentimentos etílicos.

domingo, 21 de novembro de 2010


sublime teu espaço ao lento
o semblante relaixado se defaz
ao sabor do vento

poesia noturna escondida atras dos morros...
perambulando na tua face... soturno é o teu enlace
brilhando feito constelação... de impulsos na neblina
viaja dentro da cor e descobre o traçado da tua sorte

neblina...neblina..neblina...
obscura neblina suavizando a sua rotina
por de traz do cinza existe uma cor sem anelina
uma frase sem segunda chance...um olhar respirante

eterna sensação obscura e exitante...
um mergulho no escuro de traz da cabeça
um rodopio na esquina da certeza...

benção do caos e da clareza me encontrem...
na poesia atráz do sonho... perto do lago.
escondido pelos cercados farpantes...
onde encontro o meu ser sempre variante.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um poema, uma cor e um desejo.


O paraíso é vermelho

Amor da minha vida, que tanto desejei durante os longos anos de rotina. Amor que fez tudo ter sentido, transformando uma mortalha em um raio de sol avermelhado. Fio algo maravilhoso, ela surgia caminhando delicadamente, tal destreza e beleza de uma gata. Se alguma essência criadora a fez foi a mais absoluta, e tenho certeza que está sacrificou toda sua centelha perpétua no exato momento que você nasceu.

Você a observa e quase sente a maciez de sua pele, um veludo imaculadamente branco. Quase ouve o coração falando baixinho coisas, que acredito ser a verdadeira herança do paraíso perdido.

... mas era o paraíso vermelho

o que me fez sempre continuar

na estrada sem fim, em um forte devaneio,

que se rompeu quando ela disse me amar.

Então surgiu amor, esperança e alegria

em um mundo que era fantasia

, no qual, eu era um a cada dia.

Queria que você se elevasse ao nirvana,

lugar de tudo que é perfeito e absoluto

como era todo dia da semana.

Sem noites frias e gosto de luto,

somente o raio de sol avermelhado,

surgindo ao meu lado.


Para Gabi. Com toda sinceridade que me é permitido.



Aí está. Como eu havia prometido, um poema para minha namorada ou para todos que partilharem desse sentimento. Agora tenho de me retirar, o trabalho me espera.

Amanhã, um poema sobre a cidade, a cólera e nossas vidas.

Tenham todos uma boa tarde.


"Ela flutua, em meu coração"

Anatole, o joker dos olhos faíscantes.


terça-feira, 16 de novembro de 2010


blindagem meu amigo se chama assim o teu nome
eu vi escrito por de tras dos teus serenos silencios
povoados eram os teus olhos...
eram gritos tentando e tentando...
penetrar o amago da tua distancia...e do medo...
que eu nem sei bem onde fica...
mas que finca forte... o teu peito
no tropeço...do orgulho chora a tua ferida.

sorria e jogue o punhal fora!

voltando a escrever... vamos tentar algo bem intuitivo
arrancando um pouco da loucura do inconciente para o verso


a sombra se enrosca com a luz rosca
na roxa sensação daquela moça
se encosta na sua coxa e lhe rouba
do gosto o beijo..do olhar... o apego...
que fica no final da garrafa vazia

da sombra a indecisão...
que surfa na sua facil comoção
perdida..a mais pedida...
sempre perdida...agora encontrada
em luz purpura sombreada a tua sorte
se fez na boca de um arlequin ousado

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Novidades.



Prelúdio.


Boa noite seguidores e visitantes ocasionais. Meu nome é Eliezer Fernandes, historiador e escritor (bom, eu tento pelo menos), e a partir de hoje, desse momento, tenho a honra de anúnciar que também sou parte do blog Poesia In Versionista e irei trabalhar divulgando a poesia, o conto e toda e qualquer forma de expressão artistica que minha mente e corpo conseguirem materializar.
Antes de mais nada, gostaria de falar a respeito deste que além de criador desse blog, é meu irmão, amigo, companheiro de longa data, Anderson Ferreira, ou alguns de seus inúmeros apelidos e formas constantes que sua aptidão pela arte lhe permite se transformar poeta, escritor e ator. Embora não seja a primeira vez que trabalhamos, esse é um trabalho sério dedicado, como já mencionei, a toda forma de expressão. Há dois anos atrás, já haviamos trabalhado juntos sob o nome de In-Versionista, porém, naquela ocasião o nosso foco era o teatro e seus impactos sociais e mentais, e afirmo que realizamos um bom trabalho de onde sairam diversas inspirações posteriores, não esquecendo nunca das amizades e experiências que compartilhamos. Nossa amizade desde cedo foi marcada pelos nossos interesses em comum em música, literatura, rpg e a paixão pelo inominavel sentimento artístico que nos guia entre linhas simétricas e aventuras pela cidade ou, até mesmo, nosso gosto por namoradas ruivas.

Cai a noite, então a cidade...


Seguindo essas boas direções, comecei a produzir em forma de contos e, recentemente, poesias também. Que considero uma forma de expressão rápida, imediata e inegavelmente apaixonante. Quanto aos contos, bem, considero essa minha expressão favorita. Um mundo no qual retrato a cidade, a noite, e seus inúmeros universos, pseudônimos, sentimentos e facetas. Estes contos estão sendo acrescentados na minha futura, assim espero, coletânea de contos e poesias, provisóriamente, intitulada; Noite:Crônicas sobre a Cidade. Pois, como sabem aqueles que peregrinam por suas sinuosas ruas, ela está viva, e nossos vidas são influênciadas e influênciam seu espírito, criando essa atmosfera de paixão, surrealismo, psicôdelia e verdades viscerias, enfim, vocês brevemente saberão.

Portanto, nesse trabalho, cavaremos fundo, penetraremos o âmago do nossa alma onde fica nossa natureza mais elevada, bela e envolvente, porque, entendemos que não somos meras criaturas resultantes de uma evolução de mais de 50 milhões de anos. Compartilhamos uma coletividade e afinidade, portanto, quando é de nossa vontade, acabamos todos nós nos tornando algo singular e em sintonia mas sem obstruir a consciência do próximo, e sim, somando ao máximo.

Últimas considerações.

Bom, por hoje é só, mas em breve estarei aqui publicando minhas autorias.

Dedico esse post a essa nova e longa parceria e, principalmente, a minha namorada, Gabriela, com a qual reatei as linhas do amor que nunca deixei de sentir por ela, e que é também minha musa inspiradora. Gabi, te amo minha farfalla, bella.

Aliás, meu próximo post é um poema dedicado a ela. Sim, eu sou brega. Mas amo ela e faço questão de demonstrar ao máximo.

Boa noite.

"Sonhem junto com a cidade, perambule com a noite."

Eliezer S. Fernandes.




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