sábado, 3 de dezembro de 2011

Desculpando a realidade

Eu vi estrada
Tomada de ervas daninhas
Eu vi a escopeta fazendo
A mira no chapeu de palha
Eu vi o rotulo despencar
Da tua saia...

Eu me escondi
Dos comentarios
Eu tive raiva e rasguei
Muitos bilhetes falsos
Ignoro suas palavras
cheias de segunda intenção

Quando não é tão ruim
o silencio é o meu elogio

Cata a tua almofada
E senta no outro canto da sala
De cabeça baixa arrasta contigo
As tuas amarguras...

Tuas moedas não realizão
Desejos nem alivião a tensão
Carrega as tuas desgraças
Da forma que puder, e vomita em quem as quiser

Trasmorfa  fragilidade em oportunidade
Constroi a tua sorte em cima de mentiras justificaveis
Eu descobri a verdade absoluta em relação a liberdade

Você é livre
Pra fazer o que bem entender
Basta você ter a desculpa correta
Para se fazer valer...

A ocasião é que desfaz o ladrão
E constroi o sabichão...

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