domingo, 29 de agosto de 2010

cada vez que uma coisa te toca
ela te incorpora
e não tu que incorpora ela
nós deixamos a coisas viverem dentro de nós
elas existêm por causa nossa
e se alimentam do nosso ser

escolha as suas verdades
não de ouvidos ao medo
se te mantives em ti mesmo
não há o que temer
o medo é um intinto primitivo que abita nosso interior a eras
o segredo da chave do poder da vontade esta em controla-lo
para isso vc deve explorar a sua mente...
mesmo as partes escuras e desconhecidas...
e irradiar luz purpura através delas...
No meio das estradas crescidas de limo verde... despacho as astúcias escondidas... num par de ramos verdiscantes... eloquenciando o restante da premissa pelo bico dos beija flores pra se esconderem atrás de outras premissas.... pra eu poder por elas procurar novamente

Serão pra sempre teus os escalpos sorridentes... esta-pados na busca pela escuridão
Para revela-la de seu mofo rançoso a luz do sol... e num sopro de cor ela se desfazer até chegar em partículas inatingíveis da compressão humana... e daí elas sejam absorvidas pelo limo e resultem em estradas verdilhantes

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

É os teus livros ... serei com um deles
Um livro de historias infinitas...
Para viajar dentro de você...
Conhecendo teus paises mais distantes
Conversar em todas as tuas línguas
Ser parte do teu povo e gritar nos momentos de euforia
Ser assessor dos teus príncipes e princesas
Mandar o tempo todo cartas me auto-recomendando
Para estabelecer uma democracia do carinho
Afirmando a ponte entre os nossos mundos
Que sejam abolidas as nossas fronteiras
Que os postos e impostos de vigília
Não impeçam nossas trocas de energia
Que as nossas culturas entrem na expansão...
Da nossa generosidade... mutua compreensão
Que a nossa arte ecloda...pulverizando os campos
Que as minhas bromélias brotem ao lado dos teus cravos
Juntinhas de raízes agarradinhas curtindo trocar afagos
Elas cresçam...floresçam e semeiem a sua vida...
E que as flores frutos da “nossa” democracia...
Se espalhem por ai... e com sorte tenham os teus olhos meigos e o meu sorriso bobo

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

qual é o poder
De uma oração...

È do tamanho...
de todas frases
Da persistencia da imaginação

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A senhora maria que agora tenho tanta vontade amar que mal cabe dentro de mim
A senhora Maria que agora queria carregar no meu abraço para os paises mais coloridos
A senhora Maria com quem queria agora queria me emaranhar num fluxo sorridente
Ao sabor do teu doce cheiro Maria quero fazer da minha vida uma fonte de amor infinita....
....para distribuir aos quatro cantos do mundo

domingo, 22 de agosto de 2010

Minha alma se silencia... num embalo sereno a contemplar as pequenas espumas que se permitem alcançar o final da onda.
Mesmo porque hoje é um dia ensolarado de ares aconchegados e despreocupadamente satisfeitos.
Distantes os dias em que o mar entregue as paixões do vento se faz uma explosão de ardores a se espatifarem na insolidez da procura... na insensatez da ausência.
Vou catar as conchas e estrelas caídas na encosta do rochedo... Vou pedir para que elas manifestem em seu aroma...os sonhos e os anseios dos enamorados ....que pela benção dos céus ou a sorte do mar... puderam ter a graça de a pés descalços entre as espumas e a areia, encontrar a plenitude do ritmo certo entre o andar e o contemplar.
Vou enfeitar o meu aquário com pulseiras e colares feitos daquilo que o mar trouxer para mim.
E das estrelas caídas que riscarem o céu vou deixar que conduzam a minha fé para onde bem entenderem, porque elas sabem se desviar dos buracos negros reluzentes como ouro.
De ouro minha alma não vive, ela vive de sorrisos, ela vive de compreensão... ela vive de amor.
Começo a ser invadido por uma freqüência de sobriedade
Começo a perceber que os degraus da onde me jogo.
Na busca incessante por mais um pouco de vaidade...

Têm me deixando marcas que não são indiferentes.
No meu corpo....na minha mente...no meu amor
Me machucar pelo prazer de me ver escorrendo...
É um ato estúpido...Típico de quem já não acredita.
Se não vê beleza no amor... vê na destruição.
Se não se sente realizado amando...
Alcança a sua plenitude destruindo.
Se não têm coragem de destruir...destrói a si mesmo.

Compaixão não é complacência
Vou fazer da poesia a minha ciência

É um risco de vida...
Fervilhando ao sabor da brisa.
Olhei pro céu e achei que fosse marte...
Mas era lua que brilhava laranja...
Me sintonizando ao sabor da sua dança

domingo, 15 de agosto de 2010

A Lenda da fada kaúna
Èssa é a historia de como me foi dada a benção de ter kaúna junto de mim
Em vez de começar contando a minha própria historia vou contar como kaúna veio a se tornar o guia que abriu os caminhos da magia divina para mim.
Káuna é muito bonita sua voz pode encantar e suavizar mesmo os corações mais brutos.
Mas o que a maioria não pode imaginar olhando para káuna é que ela um dia também já foi uma pessoa...
Kaúna é menina de olhos doces que vivia na floresta junto dos seus.... o povo que adorava e temia os espíritos antigos...Mas não os entedia...Mal sabiam eles que metade dos esforços que faziam para agrada-los eram indiferentes a real influencia que os espíritos tinham sobre as suas vidas.
O povo de kaúna acreditava que os espíritos tinham direito de vida e morte sobre o homem. Kaúna nascera em uma condição diferente do que a maioria dos que por esta esfera transitam...Uma condição difícil e complicada...Ela nascera carregando consigo a semente de uma mudança...Uma transição de consciência...Que poderia trazer uma existência menos sofrida ao povo de kaúna.
Isso se conseguisse vencer os todos os preconceitos e resistências que a gerações eram transmitidos camuflados sobre o manto da tradição. Suas chances eram mínimas...

Kaúna desde os seus primeiros anos possuía uma afinidade incomum para com as plantas e os animais.Quando com apenas duas primaveras sentava-se na frente de sua casa sobre olhar vigilante de sua mãe...os pássaros e pequenos mamíferos se aprochegavam dela curiosos como se houvesse algo na menina que eles nunca haviam visto antes em qualquer outra menina.
Ela os retribuía com o carinho que sua essência doce possuía de sobra.Logo das primeiras vezes do ocorrido...a mãe de kaúna alarmada espantou os animais...mas feito isso a menina abriu um berreiro levando horas para que ficasse quieta. A mãe de kaúna então notou que os animais não há faziam mal... e então decidiu permitir que kaúna brincasse com eles.
Embora achasse muito estranho...pois em sua tribo ninguém enxergava os animais como algo diferente de comida ou perigo de “virar” comida.
De qualquer forma era melhor ter uma menina estranha do que chorona.
O pai de Kaúna não partilhava da mesma opinião da mãe ele via com grande irritação o comportamento da filha.

Conforme kaúna foi crescendo e pode correr pela floresta ela o fez com grande entusiasmo...a amizade que tinha pelos animais demonstrou-se pelas plantas também.
Agora além de seu pai a tribo inteira enxergava kaúna com estranheza...principalmente quando a viam ter tanto cuidado para não pisar...machucar ou arrancar qualquer tipo de planta.
Uma coisa hei de dizer: Era lindo o jeito como kaúna corria pela floresta....ela parecia flutuar por entre a mata de tanta que era a leveza que havia em seus passos.
Mas em uma tribo onde até as mulheres eram incentivadas as violências...para que em tempos luta pudessem demonstrar seu valor... a doçura e a leveza de kaúna eram tidas como mostra de fraqueza. As outras meninas que brigavam constantemente em busca de auto-afirmação encontravam em kaúna uma adversária difícil de ser superada... pois mesmo que elas a agredissem constantemente ela não revidava e tão pouco se sentia intimidada.
Mesmo as feridas que marcavam o corpo de Kaúna não há desviavam da mensagem que ela trazia consigo. |Uma mensagem de respeito e amor pela vida...uma mensagem de compreensão e entendimento...essenciais para superar o medo... que como uma doença consumia o seu povo.

As plantas diziam a kaúna seus nomes...ela sorria e as beijava...suas feridas cicatrizavam com uma rapidez surpreendente. Ela começou a perceber que conforme a personalidade da planta ela agia de forma diferente sobre seu corpo....aos poucos Kaúna foi aprendendo a curar.

Agora kaúna já havia completado dez ciclos de chuva e seca... a irritação de seu pai depois de chegar a um ponto critico começou a se transformar em desinteresse...ele quase não olhava para a filha...que já não mais chamava de filha...ele tambem afastava-se da mulher a quem culpava por ter lhe dado apenas uma filha e ainda por cima tão fraca e submissa.
A mãe de kaúna relutou durante muito tempo contra a estranheza da filha... mas inevitavelmente começou a ver algum sentido na sua conduta. Embora não compartilhasse isso com ninguém ela nutria grande carinho pela filha e uma ponta de orgulho.

Nós últimos tempos há habilidade de curar tinha crescido generosamente em kaúna. Além de curar a si mesma ela começou a curar os animais...que as outras meninas maltratavam para entristece-la .
Ela lamentava não poder fazer o mesmo pelas pessoas de seu povo...que desconheciam quase completamente o poder das plantas. Em vez de plantas eles faziam cerimônias onde muitos animais eram sacrificados e seu sangue oferecido aos espíritos da morte para que acalmassem sua ânsia por sofrimento.
Quando Kaúna já quase possuía idade suficiente para participar da sua primeira grande urgia... o povo de kaúna entrou em guerra com o povo da montanha.
Todos os homens e meninos da tribo pintaram-se com sangue e foram para a batalha...dispostos a darem suas vidas em nome da vitória.
As mulheres ficaram na aldeia prontas para a batalha...caso ela se estendesse até ali. Todas menos uma: Kaúna chorava no mato abraçada em um símio grande escalador de arvores.
Depois do primeiro dia de batalha quando kaúna voltou para casa recebeu uma noticia que arrancou o chão de seus pés...nesta tarde seu pai havia tombado em combate.

Mesmo que seu pai a desprezasse ela o amava...assim como amava todo ser vivo exixtente.Kaúna sentia uma angustia imensa por não poder ter vencido a indiferença do pai... e agora... ele estava morto.
Aos soluços kaúna adentrou a morada verde e se deixou ir até que suas pernas não agüentassem mais...e caiu.Quando acordou os animais haviam lhe trazido frutas...ela esforçou-se para comer e com dificuldade conseguiu nutrir ao menos um pouco seu corpo cansado.
Depois de três dias desacordada Kaúna despertou... quando olhou para o lado teve uma surpresa... o grande gato negro...animal mais temido das matas a encarava olho no olho tão de perto que ela podia sentir seu hálito quente em seu rosto.
Kaúna soube instintivamente que deveria voltar para sua aldeia.

Quando kaúna retornou a sua aldeia encontro um alvoroço imenso...sua tribo perdia a guerra.. seu principal guerreiro aquele que diziam ser filho dos espíritos do fofo jazia em cima de um leito mortalmente ferido.
Muito sangue já havia sido derramado na tentativa que ele se recuperasse... mas de nada adiantou. Os chefes da tribo temiam que sem o guerreiro do fogo seu povo não pudesse vencer a guerra.
Era chegada a hora que Kaúna teria a sua grande chance. Ela rapidamente foi te a cabana onde se encontrava o grande guerreiro.Na porta ela foi barrada pelos homens que o guardavam.
Ela tentou explicar a eles que poderia cura-lo... os homens riram e lhe perguntaram se ela possuía algum contato com os espíritos antigos...ela não exitou respondeu que sim.
Embora nada soubesse sobre espíritos antigos...ela não podia deixar uma vida se escorrer. Ela respondeu com uma convicção tão grande que os homens despencaram de sua ironia e resolveram chamar seu chefe para que ele julgasse a veracidade da afirmação proposta por kaúna. Quando o chefe apareceu kaúna lhe suplicou que deixasse ajudar....disse a ele que na pior das hipóteses o tratamento com as plantas não surtiria efeito e que se este fosse o caso ela se responsabilizaria inteiramente pelo ocorrido.
Como aquele homem já se encontrava em níveis avançados de desespero ele resolveu aceitar a ajuda de Kaúna.

Então káuna foi correndo até a floresta ... colheu as plantas que necessitava e retornou rapidamente...aplicou uma mistura de ervas sobre o ferimento e cantou durante a noite inteira uma musica que havia aprendido com as arvores que moram perto do rio.
Ao amanhecer o grande guerreiro já se encontrava longe das garras da morte.
Todos na tribo festejavam o feito de kaúna....CONTINUA
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